sexta-feira, junho 04, 2004

Desesperada, eu revirava armários, gavetas. Escrevi nas paredes palavras desconexas, com um batom há muito fora de moda. Em seguida, apaguei-as, esfregando minhas mãos com tanta força que as unhas quebraram-se nas bases, os pulsos doíam, sem que eu conseguisse atravessar para o outro lado.Eu não estava protegida: estava presa. Aquilo não era meu lar. E eu precisava sair.