terça-feira, agosto 03, 2004

Era como se vivesse então uma série de sonhos dentro de uma noite de sono alterado.Ora despertava alucinada, vítima de terríveis pesadelos, ora abria os olhos para libertar as lágrimas de represavam-se em minhas pálpebras adormecidas, reflexo de uma felicidade inexistente, mas genuína.Procurava pela beleza que jazia em meus braços. Olhos de criança ainda cerrados, por trás dos quais se escondem todos os mistérios dos homens. Olhos cansados, os quais ainda ontem acudiram-me numa expressão intangível: antes seria um demônio que um anjo. Não houve tempo de conter as palavras.
Eu tenho medo.