sábado, agosto 14, 2004

Estava bem à minha frente, e ainda assim recusava-me a acreditar no que via. A cena que por tantas noites povoara meus pensamentos desarrolava-se agora, com toda a crueldade da vida real. Senti que meu coração havia parado- ou talvez batesse demasiadamente rápido- e numa fração de segundo o chão foi tirado de sob meus pés."Acabou".
Todas as palavras que possam ter sido ditas não passavam de mentiras. A verdade porém jorrava densa e óbvia, denunciando cada gesto, cada olhar.